As últimas lágrimas já secaram, o ódio alastra-se em passados movediços…
Esqueço o que de ti me afasta – por momentos – e estendo-me por ti em todo o
eu, ainda que trémula entre o baço de tua alma incógnita.
O tempo não encerra em expectativa que a tua boca desperte.
Moderam-se limites do “nosso” impossível na descoberta do perdão inesperado.
Renovam-se promessas no sacrifício de
[meus] sentimentos
[in]confessados, constantemente renovados, em mim, quando do passado fica o aroma de um sorriso pleno.
Persisto, instantes, em não desistir na tua absoluta e calada desistência.
Paro – sistemática e irremediavelmente –, a minha derrota.
Depois, apetece-me fugir a tudo.