quinta-feira, dezembro 31

Closer


"Sometimes a man gets carried away,
When he feels like he should be having his fun
Much too blind to see the damage he's done
Sometimes a man must awake to find that, really,
He has no-one...”



Na noite, que é só minha, volta a tortura de nossos estilhaços, farto de juras e promessas, caídos sobre lençóis, tectos e paredes onde jamais voltaremos a ser nós.

Ainda não é tempo do pranto.

Brindemos, J.!... à compilação do que fomos, do que nunca seremos… à ilusão do que acreditamos ter sido.
Ninguém nos poderá escrever: o papel está gasto, a tinta derramou em outros contos. Em nenhuma página nos encontraremos

Meu amor, meu cobarde, perpétuo traidor...
Meu eterno amado no efémero esquecimento do ódio que escorro por ti.

“O que amamos está condenado a morrer. E, no entanto, continuamos como se não o soubéssemos.”