quarta-feira, março 19

Ilusão

Necessidade constante do toque da alma… Sublime sentir do corpo… Palavras de esperança!
O simples… querer!
Num momento, uma mensagem inesperada… N’outro a ausência que perdura!
Versátil!
Desapareceste tanto como apareceste! [ Que se passou?! ]
Indiferença e mal presságio!
Apaixonada por uma imagem que não existe! Uma agradável sensação que não passou de uma ilusão!
Toca-me o silêncio… Pensamentos atordoados… Palavras perdidas… Gemidos soltos entre vontades e desejos… notas sobrevoando a alma numa melodia harmoniosa.
Caprichos ateados! Sensações por descobrir! Versos soltos… que apesar de sentidos não passaram disso mesmo… parágrafos… frases… palavras… letras… Misto de ilusão e desilusão!
O vão…
Vazio… (des) esperança!
Vou deambular! Eu própria já não quero assumir direcção ao meu rumo, não agora! [ Coajo-me a acreditar nisso ] Quero divagar! Adormecer este ardor! Quero ir parar a um beco sem saída… Mergulhar no intenso… ao som e compasso de todos os meus silêncios, Deixar-me levar pela brisa que me levará a rotas desconhecidas [ Ou não ]. Aceitar de boa vontade o que está ao meu alcance [ sensações palpáveis ] … Viver, experimentar, sentir… Aceitar desafios novos e vencer. Sinto-me provida de garra e firmeza, sei que é apenas uma fase… Mas por que não aproveitar esta lufada de ar fresco?! Se tropeçar, ao menos, entre a queda e a ascensão, sempre aproveitarei alguma coisa! E que se lixem os “moralismos”!

Afastar-me-ei sem mais uma palavra e ficará no ar o mistério de não saber quando, como e porque é que nos voltaremos a encontrar. Adeus?! Não coloco fim a nada, sobretudo se não lhe vi o princípio. Por isso fico-me pelo Até Já!

quinta-feira, março 6

Limiar de um pensamento...

Mais um monólogo largado em palavras ensurdecedoras de indignação [ ?! ]

Observo o silêncio que me inspiras… Sinto o erguer de um muro entre nós.
Ultimamente sinto-me ignorada! Não me falas, é como se não existisse! Isso magoa-me muito e tu não o vês! [ Ou vês?! ] Dói-me a tua indiferença e sinto que algo não está bem! Espero ouvir uma palavra tua, uma explicação [ se é que há ], mas não ouço. Sufocas-me! Não sei se o fazes de propósito, não sei se esperas alguma reacção minha... não consigo pensar. Bolas! Gostava de perceber esses sinais, esses pedidos, esses “jogos” de silêncio [ Se assim os posso considerar ]... Preciso que me digas e não que esperes que eu procure… porque já não sei o que possa concluir dessa ausência.
Sufoca-me o silêncio que se instala, a distância que é cada vez mais atenuante, o rosto que não vejo, a voz que não ouço, a palavra que parece fugir, o medo de um fim que nem um começo teve … O nada magoa-me…. E a esperança adormece …!

Irá acordar?!