terça-feira, abril 28

'Let me out'


As últimas lágrimas já secaram, o ódio alastra-se em passados movediços…
Esqueço o que de ti me afasta – por momentos – e estendo-me por ti em todo o eu, ainda que trémula entre o baço de tua alma incógnita.

O tempo não encerra em expectativa que a tua boca desperte.
Moderam-se limites do “nosso” impossível na descoberta do perdão inesperado.
Renovam-se promessas no sacrifício de [meus] sentimentos [in]confessados, constantemente renovados, em mim, quando do passado fica o aroma de um sorriso pleno.
Persisto, instantes, em não desistir na tua absoluta e calada desistência.

Paro – sistemática e irremediavelmente –, a minha derrota.

Depois, apetece-me fugir a tudo.

3 comentários:

Nádia disse...

um texto extremamente profundo e dramático... hoje revejo-me nele :(


Obrigada pela tua visita no meu blogue

Prisioneira de Sonhos disse...

ui ui... já tinha saudades destes textos!

Hoje não me revi nele mas relembrei o passado com frevor!

***

Anónimo disse...

So.. Let me out (or let me in)

"I'd rather be wandering hungry and homeless than here in the warmth of a silent defeat.
You've gotta be honest with me and be ruthless 'stead of shifting uncomfortably there in your seat and your skin"