sábado, fevereiro 16

Palavras ...

(…) Assim foi… Num dia de solidão tentei ocupar-me, e nessa tentativa deparei-me a ler teus versos. Sorrateiramente, fui sugando cada palavra, por ti digitada, interiorizei cada sentimento por ti transmitido… E deixei-me levar nessa harmonia!
De certo, apaixonei-me pelas palavras nuas que beijas por outro alguém… De repente coloridas entre palavras sem cor, esperadas inesperadamente! Apaixonei-me pelo teu sentimento algures revelado! Embebi-me em teus versos, e ando caída por aí… Estás tão longe… Tento alcançar-te, não sei como… talvez em pensamentos! Mas sinto distância em tudo o que me possa unir a ti! Sinto-me um ser vazio em encantos, embora preenchido com o amor que revelas por outro alguém (estranho, suponho)! É difícil atingir-te, sinto-me prisioneira nesta paixão. Quando penetras em meus pensamentos, és como uma flecha certeira que me atinge o peito! E grito… num grito mudo que tu não ouves! E refugio-me algures!

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