quarta-feira, maio 21

Mais um fim...

Calei-me sem querer! E por falar, perdi toda a vontade de persistir. Agora, silencio-me! Talvez para esconder o quanto tudo isso me afecta. E a vontade desvanece… Sinto falhas em meus sentimentos! O tédio que me consome não permite gritar mais alto que a tua própria razão. Não consigo desvanecer o delírio daquelas frases aterradoras.
(“P'ra mim este assunto morreu e está enterrado juntamente com os seus actores.”)
Os mal entendidos continuam a acontecer porque não se ouve o julgado! Ou mesmo (e pior), porque fazemos questão de não o ouvir! Acreditamos no que nos convém. E afastamo-nos, com consciência tranquila. Sem justificações!
(…) "Eu não tenho tempo nem paciência p'ra estas merdas.”
Assim tudo acaba! Esperança evapora-se! As palavras calam-se!
Que vás de vez! Desta, digo-te adeus sem qualquer (res)sentimento!
Despeço-me, com a certeza da imagem errada que de mim ficas mas… só se pode andar em frente, o que fica para trás, lá tem de ficar... A vida encarrega-se de o cobrar e exigir assim, andar em frente, sem olhar para trás! Que sejas feliz!

4 comentários:

Prisioneira de Sonhos disse...

Espero que seja so um texto solto largado ao desvaneio da loucura de gostar de escrever, se não, se é real o 2º video que postei hj traduz bem esses sentimentos. Quando a realidade se torna dura e crua não há nada que possamos fazer... Não sei que é a palavra correcta mas instala-se com certeza uma sentimento de IMPOTÊNCIA...

P.S. Gosto da tua expressividade...

Prisioneira de Sonhos disse...

nãi silencies este canto!

Anónimo disse...

O silêncio era um frio ténue, uma invasão de todo não querer saber do tempo [e os segundos passam, bloqueiam as mãos e os olhares], um nada… Assim dizia ele… um nada…

Contos de fadas entre cigarros, música que invadia os pequenos sentidos, o sentimento sempre fora da janela nestes dias de chuva… Não queria o calor, não queria abrir as janelas ou a porta… páginas cerradas, nele, p’ra ela…


Não tinha secretária, gostava de escrever no chão, sentado contra uma parede [quase] branca, um lápis tremelicante, o olhar opaco, um céu sujo de nuvens no peito, em linhas todas as vírgulas e reticências…

Assim… deixou… as letras perdidas por entre um quarto ao qual nunca chamou “dele”…

Anónimo disse...

Ando há tempos a tentar lembrar por que razão fomos esquecidos.

Segues sem (res)sentimento?

M.