Folhas caídas sobre o plano [oprimido].
Queimadas, cor de fogo… são gritos!
Possuis-me em cada texto que te deixo, mas hoje, as palavras que aqui te lanço levam a minha mão a dizer-te adeus.
Mudou o som do silêncio!
Já não estás aí…
Já não és…
Ou nunca foste, aquele que nos meus devaneios criei.
Perdi o norte...
A estrada e o beco… e o vento sul…
É-me impossível unir estes vértices, a pele rasga-se.
Cheira a mar. Pensamentos de sal [livres na ilusão, vazios na lógica] … o vento sopra, levando areias do meu caminho.
Ah! quem me dera outras estradas. Mudar de chão. Mas não posso ir onde não me chamam.
Fico, mas não espero.
As luzes invadem o meu quarto, espreitam da rua, curiosas…
Fecho as cortinas!
A luz baixa.
Abafo uns desesperos mudos: adiado o ímpeto das minhas asas!
Ouço o caminhar sobre as folhas secas…
Mais nada se move em cima do papel.
Queimadas, cor de fogo… são gritos!
Possuis-me em cada texto que te deixo, mas hoje, as palavras que aqui te lanço levam a minha mão a dizer-te adeus.
Mudou o som do silêncio!
Já não estás aí…
Já não és…
Ou nunca foste, aquele que nos meus devaneios criei.
Perdi o norte...
A estrada e o beco… e o vento sul…
É-me impossível unir estes vértices, a pele rasga-se.
Cheira a mar. Pensamentos de sal [livres na ilusão, vazios na lógica] … o vento sopra, levando areias do meu caminho.
Ah! quem me dera outras estradas. Mudar de chão. Mas não posso ir onde não me chamam.
Fico, mas não espero.
As luzes invadem o meu quarto, espreitam da rua, curiosas…
Fecho as cortinas!
A luz baixa.
Abafo uns desesperos mudos: adiado o ímpeto das minhas asas!
Ouço o caminhar sobre as folhas secas…
Mais nada se move em cima do papel.