Fugiu-me o chão com as palavras – as mesmas que me estavam a servir de assento. Trespassam-me cóleras [muitas, muitas mesmo] frias e arrojadas por gritar – ah, como as quero gritar – e chorar.
Ah, não! Quanto absurdo! Não… Chorar não vou! As lágrimas que agora deito são de raiva, muita, de guerra – a guerra aqui não mata, abre fissuras.
Vou-as beber a todas, neste mesmo instante, que um dia hás-de tragar do mesmo sal – não por mim. Que depois destas não haverá mais gota salina que pingue por meus lábios - não por ti.
Pois isto vai acabar. Juro!... que vai.
Vou encher-me de livros e viver-lhes a existência: que isto passa, que tudo passa.
7 comentários:
Se não passar ao menos que o tempo suavize ausência (seja esta de palavras,corpo ou mesmo amor) e o pensamento...
Que os livros te prendam e que te afastem desse sentimento de prisão...
se resultar manda os livros para dar uma espreitadela...
bjo ***
Não passa...
apenas se transforma...
lindo!
tenho de ir ver ainda...=)
Sim, tudo apenas se transforma, o que antes era arrependimento e angustia, agora é conformismo, saudade e nostalgia do que se perdeu... Os acontecimentos estão lá, as decisões certas ou erradas, estão lá, o que muda são os teus sentimentos para com eles...
Não sei onde aceitar o convite! O.O
queres o mail do gmail ou outro?
ok já está! =D
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