segunda-feira, junho 9

Ira

Tudo é perecível, eu sei! Viceja até perder a pujança… até flagelar! Mas quando há pontas por atar é terrivelmente medonho não partilhar as palavras que querem sair de dentro de nós, prontas a explodir… Um vocabulário inteiro…
… de delírio!
Depois… há aqueles dias críticos, em que tudo o que parece “adormecido”, avulta! Uma explosão de sensações! E… apetece-me gritar, vaiando tudo o que me envolta; apetece-me ser mal-educada, abandonando a pele de ‘boa moça’; apetece-me agir como uma inconsciente, que não mensura os seus actos; apetece-me ir contra os meus princípios, e sentir-me uma verdadeira vadia; apetece-me contrariar aquilo que defendo, por mero gozo! Apetece-me ser irresponsável e ficar a olhar os outros ridicularizados a julgarem-me [Sorrisos hipócritas! Olhares sobranceiros!] Apetece-meApetece-me… Que raiva!
Mas fico-me pelo apetecer... Pois a consciência e a racionalidade congénitas e condenadoras de mim própria impedem tal revolução.

1 comentário:

Prisioneira de Sonhos disse...

Maldita seja a consciencia que nos trava... um dia ainda me vou "passar" tb... quem sabe não fazemos uma parada em silencio.

kiss... tks for visit


P.S. Adoro a tua escrita....